Suculentas em Água e Espessas em Dimensões

Os vegetais acolhem uma miríade de formas, cada uma com seus próprios aspectos. Dentre essas destacam-se as suculentas, um grupo de plantas notáveis para os jardineiros. 

Essas plantas em forma de roseta destacam-se por sua robustez com suas folhas carnudas e cativantes, parecendo ter sido esculpidas com a mais requintada maestria.

Regionais em Sumos e Alongadas

As Echeverias evocam a paleta cromática que vai do verde suave ao roxo, passando por tons de azul-acinzentado e rosados delicados. Nativas das regiões semiáridas da América Central, México e noroeste da América do Sul.

Essas plantas desenvolveram mecanismos acumulando água em suas folhas e armazenando-a para dispersar em períodos de seca em solo árido e pouca água as torna verdadeiras mais uma opção para quem busca plantas de baixa manutenção e alta durabilidade.

Não menos impressionantes são os Sedums, também conhecidos como “rosinhas”. Esse gênero amplo e diversificado de sucos abrange uma miríade de formas, tamanhos e cores, desde os tapetes floridos de Sedum acre até os ramos pendentes e volumosos de morganianum. Essas plantas são paisagísticas, crescem em locais secos, rochosos e com pouca terra fértil.

Elas se adaptam em vasos de locais internos até canteiros ensolarados em jardins de rocha. Enraíza e propaga rapidamente para forrações, bordaduras e cascatas de plantas pendentes, preenchendo os espaços entre formas e cores.

Suas flores, em tons vistosos de amarelo, laranja, vermelho e rosa, fornecem um néctar abundante e nutritivo para esses importantes polinizadores, podem ser cultivadas em canteiros, telhados verdes e até mesmo em pequenos terraços urbanos.

Tem crescimento compacto e folhagem robusta que servem para arranjos florais, vasos decorativos e até mesmo para a criação de mini jardins suspensos.

Existem diversas espécies e cultivares que se destacam pela facilidade de manejo e pela especiosidade. Echeveria elegans, com suas folhas azuladas e rosetas compactas, é uma ótima opção para iniciantes. Já o Sedum spurium, também conhecido como “trescalo-de-duas-fileiras”, é um tapete florido e vigoroso que se adapta a uma ampla gama de condições.

A Versatilidade das Tonalidades

Outras opções para iniciantes além é a haworthias que têm formas interessantes e são relativamente fáceis de cuidar. A graptopetalums dispostas em rosetas que podem ter diferentes cores, como verde, rosa e roxo. 

A aeoniums podem atingir tamanhos consideráveis. Esta grande delineação inclui plantas como o crassula ovata (bonsai de jade), o perforata (planta de chocalho), e a kalanchoes que florescem em diferentes cores.

O gênero Sedum, conhecido popularmente como Rosinhas, compreende cerca de 600 espécies distribuídas globalmente. Essas plantas são extremamente versáteis e adaptáveis, encontrando-se em regiões que vão desde áreas áridas até montanhas frias. Sua capacidade de sobrevivência em condições adversas faz delas uma escolha popular para jardins de rochas, telhados verdes e paisagismo xerófilo.

As Rosinhas exibem uma variedade de formas e tamanhos, desde espécies rasteiras que formam densos tapetes até plantas eretas e arbustivas. As folhas pequenas e sucosas são muitas vezes cilíndricas ou achatadas, dispostas de maneira a maximizar a absorção de luz solar. As cores variam do verde brilhante ao vermelho profundo, com algumas espécies apresentando padrões variados.

Tanto as Echeverias quanto os Sedum são apreciadas em projetos de paisagismo e design de interiores. Sua variedade de formas e cores permite a criação de composições visuais diversificadas. As Echeverias, com suas rosetas simétricas, são ideais para arranjos de vasos, jardins de contêineres e como peças centrais em jardins domésticos. Os Sedum, com suas diferentes texturas e hábitos de crescimento, são para coberturas de solo, jardins de pedras e paredes vivas.

A baixa manutenção é outra vantagem significativa. Uma vez estabelecidas, as Echeverias e os Sedum requerem pouca atenção, adaptando-se bem a uma variedade de condições ambientais.

A propagação dessas sumosas é relativamente simples, permitindo que os jardineiros ampliem suas coleções com facilidade. Echeverias podem ser propagadas por folhas ou estacas de roseta. Basta remover uma folha saudável, deixá-la secar por alguns dias para formar calo e, em seguida, colocá-la sobre o solo. Em poucas semanas, novas raízes e brotos começarão a surgir.

Sedum também são fáceis de propagar. Muitas espécies podem ser multiplicadas por divisão ou estacas. As estacas de caules ou folhas devem ser deixadas secar antes de serem plantadas em solo bem drenado. Com cuidados adequados, essas estacas rapidamente formam novas plantas vigorosas.

Tamanhos e Formas

Essa variabilidade permite que sejam utilizadas em diferentes tipos de arranjos e espaços, desde pequenos vasos em ambientes internos até grandes jardins ao ar livre.

Algumas espécies de Echeverias permanecem pequenas e compactas. Estas variedades são ideais para quem dispõe de espaço limitado ou deseja criar arranjos de suculentas em miniatura. Por exemplo, minima. Como o próprio nome sugere, esta espécie é pequena, geralmente não ultrapassando 5 centímetros de diâmetro. Suas folhas formam uma roseta densa e compacta, perfeita para pequenos vasos ou terrários.

A setosa com folhas cobertas por pequenos pêlos brancos, esta cresce até cerca de 10 centímetros de diâmetro, mantendo um porte compacto.

Algumas que atingem tamanhos médios, tornando-se uma escolha versátil para uma variedade de usos em jardins e decorações internas. Conhecida como “Rosa-de-Pedra-Mexicana”, esta espécie pode crescer até cerca de 15 centímetros de diâmetro. Suas folhas azuladas formam uma roseta simétrica que é bastante atraente.

As agavoides podem atingir até 20 centímetros de diâmetro. É uma planta robusta e de fácil cuidado, popular em jardins suculentos.

Echeveria ‘Afterglow’ esta é híbrida pode crescer até 30 centímetros ou mais de diâmetro. Suas folhas largas e de cor lilás com margens rosadas.

Os Sedum, ou Rosinhas, também exibem uma ampla gama de tamanhos e formas, adaptando-se bem a diferentes condições de cultivo e usos paisagísticos. Desde espécies rasteiras que formam tapetes densos até plantas maiores e eretas, os Sedum são mais ecléticos.

Sedum acre conhecido como “erva-de-pedra”, este é rasteiro cresce até cerca de 5 centímetros de altura e se espalha rapidamente, formando um tapete amarelo durante a floração.

Sedum spurium, outra espécie popular para cobertura de solo, cresce até 10 centímetros de altura e é conhecida por suas folhas pomposas e flores rosadas.

‘Autumn Joy’, cresce até cerca de 60 centímetros de altura. Esta planta é conhecida por suas flores rosa que desabrocham no outono, proporcionando cor ao jardim em uma época em que muitas outras plantas já estão adormecidas.

A ‘Matrona’ outra variedade grande que pode atingir até 90 centímetros de altura. Esta planta tem hastes robustas e flores rosa pálidas que contrastam com suas folhas escuras.

Aguilhadas e Reveses Comuns

Pulgões, cochonilhas e ácaros podem ocasionalmente infestar as plantas. A inspeção regular e o uso de métodos naturais de controle, como sabão inseticida ou óleo de neem, podem ajudar a manter sob controle.

Disfunções fúngicas podem ser um estorvo em condições de alta umidade ou com excesso de rega. A modificação das raízes e das folhas é comum em solos encharcados. Contudo, uma boa drenagem limita a rega durante os meses mais frios.

O crescimento estiolado, onde as plantas se alongam e se tornam fracas devido à falta de luz, é um fator comum em ambientes internos. Assim, a abertura para a luz solar ou utilizar luzes de crescimento pode ajudar a manter uma forma compacta e salubre.

Quanto ao Solo e Pluralidades

A boa drenagem com substratos qualificados contribuem para um cultivo mais assertivo. Exemplo da mistura de 50-60% de areia grossa ou cascalho e 40-50% de terra vegetal essa composição proporciona uma drenagem e aeração para as raízes.

Os substratos comerciais formulados especificamente para esses vegetais e cactos, geralmente contêm uma mistura de turfa, vermiculita, perlita e fibra de coco, que proporcionam a evacuação adequada.

O solo arenoso é conhecido por sua textura granulosa e predicado de enxugamento. Com grandes partículas, este tipo não retém bem a água, o que pode ser benéfico para suculentas, que são propensas à decomposição das raízes em condições de excesso de umidade. Isso quer dizer que podem necessitar de regas mais frequentes durante períodos secos.

O argiloso tem partículas finas que retêm água e nutrientes com eficiência. No entanto, essa retenção pode ser excessiva, resultando em um ambiente úmido que favorece achaques fúngicos. Para melhorar a adequação é essencial adicionar materiais que aumentem a drenagem, como areia grossa ou perlita.

O solo silte é composto por elementos menores que a areia, mas maiores que a argila. Ele retém uma quantidade moderada de água e nutrientes, apresentando uma textura macia e lisa. Embora seja mais fértil que o solo arenoso, ainda pode necessitar de emendas para melhorar a drenagem.

O franco é considerado ideal para a maioria das plantas, devido a compostura entre areia, silte e argila. Ele proporciona uma boa drenagem e retenção de nutrientes, oferecendo um ambiente estável para o crescimento dos vegetais.

O chão humífero é fértil, retém água e nutrientes com eficiência, e possui boa estrutura e aeração. É ideal para o cultivo de hortaliças, frutas e flores, mas pode ser suscetível à erosão. Já o laterítico é abundante em óxidos de ferro e alumínio, o que lhe confere uma coloração avermelhada. É um solo de baixa fertilidade e acidez elevada, exigindo correções para ser utilizado na agricultura.

O tipo de rocha ou sedimento que deu origem ao solo é um fator determinante na sua composição mineralógica e textura. As condições climáticas, como temperatura, precipitação e vento, influenciam a decomposição da matéria orgânica e a erosão do solo. A topografia do terreno influencia o acúmulo de sedimentos e a drenagem da água.

A cobertura vegetal contribui para a adição de matéria orgânica e a formação da estrutura do solo. O tempo é um fator crucial na formação do solo, pois os processos de pedogênese (formação do solo) ocorrem ao longo de milhares ou milhões de anos.

Para solos que não possuem a drenagem necessária, é possível adicionar emendas para melhorar sua estrutura. Perlita, vermiculita e cascalho são opções populares. Essas emendas aumentam a aeração do solo e facilitam a drenagem, criando um ambiente mais adequado.

Conhecer o pH, a composição de nutrientes e a textura do solo ajuda a fazer ajustes precisos para otimizar o crescimento das plantas. Solos ácidos podem ser corrigidos com cal, enquanto solos alcalinos podem ser ajustados com enxofre.

Quando a superfície não é ideal, o cultivo em vasos com furos de drenagem previnem o acúmulo de água, protegendo as raízes dos sulcos.

A pluralidade de solo influencia diretamente o desenvolvimento das plantas. Ajustar o solo com fertilizantes orgânicos ou inorgânicos pode melhorar a aparência.

Seja para espaços pequenos ou grandes áreas de jardim, as suculentas podem ser utilizadas de várias maneiras para criar composições estéticas e funcionais. Entender as características de cada espécie ajuda a escolher a planta certa para o local certo.

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