Cultivar frutas no modo suspenso favorece para quem tem espaços reduzidos, como em apartamentos ou casas com pouco terreno disponível. Este método de cultivo, além de otimizar o uso do espaço, pode transformar as paredes em um vergel produtivo.
Variedades Contempladas nas Fruteiras
O morango é uma das frutas rasteira e compacta que se adapta a esse tipo de cultivo. Essas necessitam de sol pleno para produzir frutos doces e suculentos, e o sistema vertical facilita, uma vez que a circulação de ar é melhorada e os frutos ficam suspensos, evitando contato com o solo. E, a colheita se torna mais prática, pois ficam ao alcance das mãos.
Outro fruto que se adapta bem ao cultivo vertical é o tomate. Existem diversas variedades de tomates que podem ser cultivadas verticalmente, como o tomate cereja e o tomate grape, ambos ideais para esse tipo de jardim devido ao seu porte pequeno e produção abundante. As plantas de tomate necessitam de um suporte robusto, como treliças ou estacas, para crescerem.
A framboesa é planta trepadeira, com seus longos ramos, pode ser facilmente treinada para crescer ao longo de estruturas verticais. As framboesas necessitam de um solo bem drenado e rico em matéria orgânica, além de boa exposição ao sol. A poda regular é essencial para uma colheita generosa de frutos saborosos.
A amora, tem ramos longos e flexíveis que podem ser conduzidos ao longo de suportes verticais, o que facilita a colheita e melhora a circulação de ar, reduzindo o risco de disfunções. É abundante em antioxidantes e vitaminas, tornando-a uma adição nutritiva.
Embora tradicionalmente cultivadas em vinhedos, as videiras podem ser adaptadas para crescer verticalmente em pequenos espaços. As uvas requerem um suporte forte e bem estruturado, como pergolados ou arcos, para que possam crescer de maneira ordenada. O cultivo vertical das uvas facilita a colheita e permite que as folhas e frutos recebam mais luz solar, essencial para a produção de frutos doces e suculentos.
Os maracujás são conhecidos por suas flores estúrdias e frutos deliciosos, e se adapta bem ao cultivo suspenso, necessitando de um suporte robusto para suas gavinhas. Se adequa bem a climas quentes e solos bem drenados, e requer podas regulares para manter um crescimento ordenado e produtivo.
Outra fruta interessante é o kiwi. Esse vegetal necessita de um suporte firme, como treliças ou pérgolas, para crescer adequadamente, Nos climas temperados e solos bem drenados, permite que a planta receba uma quantidade adequada de luz solar, essencial para a produção de frutos de qualidade. A poda é crucial para controlar o crescimento da planta e ter uma boa produção.
Curiosidades e Extensões
As figueiras possuem um porte menor e podem ser treinadas para crescer verticalmente. O figo prefere climas mais quentes e solos bem drenados. Seguindo adiante, deparamo-nos com a ameixa, uma fruta repleta de delícias, tendo a variante roxa, com sua pele brilhante e sua polpa cremosa no modo amarelo.
A pera com sua forma suavemente curvada e sua textura delicada, se destaca nas versões de porte menor ou maior e pode ser habilmente podadas e conduzidas ao longo da estrutura.
Adentrando ainda mais neste universo frutífero, surge o pêssego, com sua polpa suculenta e seu aroma incomparável. Essa fruta do gênero Prunus se adapta admiravelmente aos jardins verticais, oferecendo uma gama de cultivares que vão desde os compactos e arbustivos até os de maior porte, todos capazes de se integrar harmoniosamente à sua estrutura vertical.
Os mirtilos, também conhecidos como blueberries. Essas pequenas frutas, de um azul intenso e com um sabor marcante, se integram perfeitamente aos jardins verticais, trazendo uma nota de elegância e sofisticação para sua composição.
Seguindo ainda nesta jornada frutífera, surge a deliciosa amora, com sua aparência admirável e seu sabor intenso. Essa fruta, com suas características rasteiras, se adapta com maestria aos jardins erguidos, subindo com destreza as estruturas e adicionando uma camada de textura e cor.
Não podemos esquecer da groselha, com suas bagas translúcidas e seu sabor único. Essa fruta, com sua versatilidade, oferece uma opção refrescante e diferenciada.
Por fim, mas não menos importante, temos a cereja, uma fruta que evoca a suavidade e a elegância. Seja na sua variante vermelha ou na sua versão mais escura.
Os Legumes na Companhia das Frutas
O pepino, embora não seja uma fruta convencional, é muitas vezes incluído devido à sua natureza e ao fato de ser consumido como legume. Preferem solos com matéria orgânica e boa exposição ao sol. A irrigação regular dará pepinos crocantes e suculentos.
As ervilhas preferem climas mais frescos e solos bem drenados, ricos em matéria orgânica. As flores das ervilhas são atraentes e podem adicionar um toque decorativo ao jardim.
Os feijões são outra opção, tanto os de vara quanto os de lima. Essas plantas necessitam de bastante luz solar e solos bem drenados. As vagens suspensas e bem ventiladas contribuem para a fixação de nitrogênio no solo, melhorando a fertilidade do substrato.
As abóboras e o chuchu apesar de seus frutos maiores é importante reter os frutos maiores aos suportes para evitar que caiam e se danifiquem. A abobrinha geralmente cresce como uma planta rasteira. Com o uso de suportes adequados, como treliças, é possível treinar a planta para crescer verticalmente.
A berinjela tem plantas arbustivas, é possível utilizar suportes como estacas para manter os galhos e frutos elevados. As berinjelas preferem climas quentes e solos bem drenados.
As pimentas e os pimentões podem ser suportados por estacas ou gaiolas para manter os frutos elevados resultando em pimentas mais saborosas.
Os rabanetes e as cenouras podem ser cultivados em vasos ou sacos suspensos. Esses recipientes devem ser profundos o suficiente para permitir o desenvolvimento das raízes. Esses preferem solos soltos e bem drenados, e necessitam de bastante luz solar para crescerem saudáveis.
A alface normalmente é cultivada em canteiros horizontais, porém, pode ser plantada em sistemas verticais de hidroponia ou em vasos suspensos. Ela necessita de solo bem drenado e cheio de nutrientes, além de luz solar direta ou parcial. O espinafre é folhoso e vai bem em climas mais frescos e solos bem drenados.
Além dos legumes mencionados, outros vegetais como rúcula, acelga e couve também podem ser adaptados ao cultivo vertical. Esses vegetais folhosos crescem bem em vasos suspensos ou sistemas de hidroponia vertical, permitindo a produção de folhas frescas e saudáveis em pequenos espaços. A escolha do substrato e a adubação adequada são necessários para a cultivação desses vegetais.
Baluarte em Algumas Bases
Reter os caules e ramos de plantas a uma estrutura de sustentação é uma prática fundamental para o crescimento ordenado das plantas. Esta técnica é particularmente importante para plantas trepadeiras, arbustivas ou aquelas com caules frágeis que necessitam de suporte para evitar que se quebrem ou se inclinem devido ao peso dos frutos ou flores.
O material adequado para fazer a amarração como arames revestidos de plástico, fitas de tecido, barbantes de algodão e até tiras de nylon são algumas das opções disponíveis. Materiais muito rígidos podem aparar ou macerar a planta à medida que ela cresce e se expande.
Identifique os pontos que precisam de suporte. Isso pode incluir caules principais, ramos secundários ou até mesmo partes que estão começando a se inclinar devido ao peso dos frutos. Posicione junto à estrutura que pode ser uma treliça, um arame esticado, uma estaca ou qualquer outro tipo de suporte adequado para o tipo de planta cultivada.
Com o material de amarração em mãos, faça um laço ao redor do caule ou ramo. Deixe um pouco de folga no laço para permitir que a planta cresça sem restrições. Uma técnica útil é criar um laço em forma de oito, onde um dos círculos envolve a planta e o outro envolve o suporte. Isso permite que a planta se mova levemente, reduzindo o risco de danos causados por ventos fortes ou pelo próprio crescimento da planta.
É importante não deixar intervalos muito grandes entre os pontos de amarração, pois isso pode resultar em áreas da planta que ficam sem suporte adequado, levando a possíveis quebras ou dobras. Em plantas trepadeiras, as gavinhas podem ser incentivadas a se enrolarem ao redor do suporte, proporcionando um suporte natural adicional.
Para vegetais com caules mais robustos ou ramos pesados, pode ser necessário utilizar estacas adicionais para suportar o peso. Coloque-as ao lado dos caules principais e prenda a planta a essas estacas em vários pontos. Novamente, use um material de amarração que seja flexível e não danifique a planta. Para plantas de frutas grandes, como tomates e pepinos, pode ser útil usar anéis de suporte ou ganchos de plástico que distribuem o peso do fruto, evitando que o caule se quebre.
À medida que o vegetal se expande, os laços podem precisar ser afrouxados ou movidos para novos pontos. Ignorar essa manutenção pode resultar em danos à planta, afetando negativamente seu crescimento e produtividade. Também é importante verificar a integridade dos materiais de amarração, substituindo-os se necessário para evitar que se rompam.
Vertentes Ponderadas
Outro aspecto a considerar é a direção do crescimento da planta. Em algumas situações, pode ser necessário guiar a planta em uma direção específica para maximizar a exposição à luz solar ou para evitar que invada áreas indesejadas. Isso pode ser feito posicionando os laços de amarração de forma a orientar o crescimento na direção guiada. Para plantas trepadeiras que tendem a se espalhar em várias direções, laçar os ramos secundários pode ajudar a criar uma aparência mais ordenada e facilitar a manutenção.
Plantas mais maduras também podem ser ligadas, embora seja necessário ter mais cuidado para não danificar os caules mais grossos. Em qualquer caso, o processo deve ser realizado de maneira gentil e paciente, respeitando o crescimento natural da planta. As redes podem ser fixadas a estruturas de suporte existentes e proporcionam uma base adicional para os ramos e frutos, distribuindo o peso de maneira mais uniforme.
A altura ajustável permite que o sistema de suporte cresça junto com a planta, proporcionando amparo contínuo sem a necessidade de reparações frequentes. Esses sistemas são especialmente úteis em cultivos verticais intensivos.
Por fim, a prática de amarrar plantas a uma estrutura de suporte é uma habilidade que se aprimora com o tempo e a experiência. Observando atentamente o crescimento das plantas e ajustando as técnicas conforme necessário, é possível desenvolver um jardim vertical produtivo e esteticamente agradável.