Originárias das Florestas Tropicais e Serranas

As plantas originárias e tropicais são uma parte inestimável da flora mundial. Sua alteração e graça assistem para um ecossistema urbano e rural circunspecto.

Com uma variedade impressionante de espécies, que variam desde pequenas palmeiras de interior até majestosas palmeiras imperiais, essas plantas icônicas são uma presença comum em paisagens urbanas e rurais em todos os continentes.

Uma delas é a planta Vriesea, nativa das Américas, desde as florestas do Brasil, Colômbia e Venezuela, que evoluiu em locais úmidos e sombreados, adaptando-se sob a copa das árvores, onde recebe apenas filtragens de luz solar. Seu nome homenageia o botânico holandês Willem Hendrik de Vriese, que auxiliou significativamente para o estudo da flora tropical no século XIX.

Evidência da Planta Secular

A descoberta e catalogação desse vegetal ocorreu durante as grandes expedições botânicas dos séculos XVIII e XIX, quando exploradores e cientistas europeus ficaram maravilhados com a diversidade e beleza das plantas tropicais. Suas características distintivas, como folhas longas e rígidas, muitas vezes adornadas com padrões coloridos.

No início do século XX, com o aumento do interesse em plantas ornamentais, a Vriesea começou a ser cultivada em estufas e jardins botânicos ao redor do globo. Sua capacidade de se adaptar a diferentes condições de luz e umidade, combinada com sua aparência exótica, a transformou em uma favorita entre os entusiastas de plantas.

Hoje, é uma presença comum em lares, escritórios e espaços públicos em todo o mundo. Sua popularidade crescente é impulsionada por sua forma de conceder mais qualidade do ar, tornando-a uma escolha popular para ambientes internos.

Botânicos buscam novas variedades através de técnicas de hibridização e cultivo. Sua história, desde as selvas tropicais até os parapeitos das janelas urbanas, é um testemunho da constante busca pelo acoplamento vegetal.

Da Floresta para os Lares Verdes

Vriesea é um gênero de cerca de 250 espécies de plantas com flores da família das bromélias, Bromeliaceae, nativas da América do Sul tropical, com centro de diversidade no Brasil. São epífitas, o que significa que crescem em outras plantas, ou terrestres, o que significa que crescem no solo.

São conhecidos por suas inflorescências coloridas, que podem ser vermelhas, laranja, amarelas, rosa ou roxas. As flores em si são pequenas e imperceptíveis, mas as brácteas (folhas modificadas) que circundam as flores são grandes e de cores vivas. Os cachos podem durar vários meses, tornando uma escolha popular para plantas de interior.

Eles devem ser regados regularmente, mas devem secar entre as regas. Vriesea também aprecia alta umidade.

Emergem das profundezas do tempo, com registros fósseis que datam de milhões de anos. Encontradas principalmente em florestas úmidas e sombreadas. Desenvolveram raízes aéreas para absorver a umidade e nutrientes do ar, enquanto suas folhas coletavam água da chuva. 

Uma Jornada Através do Tempo e do Espaço

As orquídeas embarcaram em uma jornada através do tempo e do espaço, tecendo uma história que se entrelaça com a Terra. Os registros fósseis revelam que já existiam há milhões de anos, surgindo há cerca de 120 milhões de anos, durante o período Cretáceo. Sua origem remonta aos continente de Gondwana e Laurasia, e sua dispersão pelo planeta acompanhou a fragmentação e as mudanças geológicas que se seguiram.

Ao longo da sua evolução, desenvolveram características únicas desde florestas tropicais úmidas até desertos áridos. Uma das adaptações mais notáveis é a sua relação simbiótica com fungos micorrízicos, que auxiliam na absorção de água e nutrientes do solo. Essa simbiose coopera para diversos nichos ecológicos.

Na China, registros datados de 2.800 a.C. mencionam o cultivo de orquídeas para diversos fins. Na Grécia Antiga, servia de ritos eclesiásticos As culturas pré-colombianas da América também apreciavam as orquídeas, utilizando-as em momentos distintos.

A partir do século XVI, com a chegada dos europeus às Américas, a coleta de orquídeas se intensificou. Espécimes foram enviadas para a Europa, onde causaram grande admiração e despertaram o interesse de colecionadores e botânicos. Essa demanda impulsionou o desenvolvimento de técnicas de cultivo e hibridização, levando à criação de novas variedades com cores e formas ainda mais impressionantes.

A partir do século XX, medidas de conservação começaram a ser implementadas, com a criação de reservas naturais, leis de proteção e programas de cultivo. 

Atualmente, ocupam um lugar de destaque na horticultura ornamental. Com mais de 28.000 espécies catalogadas, representam uma das famílias mais diversas dos vegetais. Sua popularidade se deve à singularidade, à variedade de cores e formas.

Desde suas origens pré-históricas até sua presença marcante nos dias contemporâneos, as orquídeas continuam a inspirar a humanidade. 

Radícula Compacta e Orvalhada

Os antúrios, originários das regiões tropicais da Colômbia e Equador, essas plantas notáveis têm cativado pessoas ao longo dos séculos, desde suas origens selvagens até sua popularidade como plantas ornamentais.

Os antúrios têm suas raízes na densa vegetação das florestas tropicais, onde prosperam em condições de umidade e sombra. Seu nome científico, Anthurium, deriva do grego “anthos” (flor) e “oura” (cauda), em referência à sua inflorescência distintiva, que se assemelha a uma flor com uma cauda longa e delgada. 

A introdução dos antúrios ao mundo ocidental aconteceu durante as grandes expedições botânicas dos séculos XVIII e XIX. Os europeus ficaram maravilhados com a profusão das plantas tropicais, incluindo os antúrios, e começaram a trazê-los para a Europa para estudos e cultivo.

No século XIX que os antúrios começaram a ganhar popularidade como plantas ornamentais. Com o desenvolvimento de técnicas de cultivo e hibridização, novas variedades de antúrios foram criadas, com cores e formas ainda mais impressionantes. Sua durabilidade e capacidade de florescer durante grande parte do ano tornaram-nos uma escolha popular para jardins domésticos e estufas.

Com uma variedade de cores que vão desde o branco puro até o vermelho e o rosa suave, essas plantas versáteis podem adicionar um toque de elegância ao ambiente, seja em interiores ou exteriores.

Desde suas humildes origens nas florestas tropicais até sua ascensão como uma das plantas ornamentais mais populares do mundo, os antúrios continuam a cativar e inspirar pessoas em todo o mundo. 

Embora certas variedades possam ser consideradas mais resistentes, todas as plantas têm limites de tolerância e requerem cuidados adequados para se manterem. Ao escolher variedades de antúrios, é aconselhável obter informações sobre as características específicas de cada variedade e suas necessidades de cultivo. Dessa forma, pode selecionar a mais propícia para o ambiente.

Ramas com Sinais Senegalesas

As helicônias, nativas das Américas Central e Sul. Pertencentes à família Heliconiaceae, o gênero Heliconia abriga cerca de 200 espécies, cada uma com suas características, perfis e cores. Sua origem remonta a milhões de anos, com registros fósseis que revelam a presença dessas plantas em ambientes tropicais pré-históricos.

Suas folhas grandes e coriáceas acolhem a luz solar filtrada pelas copas das árvores, enquanto em forma de banana, compostas por brácteas coloridas e flores pequenas, atraem polinizadores como beija-flores e borboletas.

O primeiro contato europeu com as helicônias se deu no século XVI, com a chegada dos colonizadores espanhóis às Américas. No século XVIII, o gênero Heliconia foi oficialmente descrito pelo botânico francês Charles Plumier.

No século XIX, a hibridização entre diferentes espécies de helicônias se intensificou, dando origem a cores, formas e tamanhos. 

As helicônias são relativamente fáceis de cuidar, desde que algumas necessidades básicas sejam atendidas. Preferem ambientes com luz indireta ou meia-sombra, solo rico em matéria orgânica e bem drenado, e regas regulares, evitando o encharcamento. Com os cuidados adequados, as helicônias podem florescer durante todo o ano.

Embora sejam populares como plantas ornamentais, as helicônias desempenham um papel importante nos ecossistemas florestais. Suas flores coloridas servem de chicha para polinizadores, como beija-flores e borboletas.

Os filodendros, nativos das florestas tropicais e pertencentes à família Araceae, o gênero Philodendron abriga cerca de 700 espécies, cada uma com suas características únicas e formas variadas. Sua origem remonta ao período Cretáceo, desde o solo úmido das florestas até as copas das árvores, onde se fixam em galhos e troncos como epífitas. Suas raízes aéreas absorvem água e nutrientes do ar úmido, enquanto as folhas grandes e coriáceas capturam a luz solar filtrada pelas copas das árvores. As flores dos filodendros são pouco vistosas, mas desempenham reprodução importante da espécie.

Os filodendros são relativamente fáceis de cuidar, desde que algumas necessidades básicas sejam atendidas. Preferem ambientes com luz indireta, solo rico em matéria orgânica e bem drenado, e regas regulares, evitando o encharcamento. 

Quanto às palmeiras, originárias das regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo, as palmeiras têm uma longa história de coexistência com a humanidade. Desde os primórdios da civilização, as palmeiras têm sido valorizadas por suas muitas utilidades, fornecendo alimento, abrigo, fibras, óleos e materiais de construção para as comunidades que as habitam.

A presença das palmeiras pode ser rastreada até os tempos antigos. Civilizações antigas, como os egípcios, babilônios, gregos e romanos, utilizavam as palmeiras para muitas ocasiões. 

No século XX, com o aumento do interesse em plantas ornamentais e paisagismo, as palmeiras ganharam ainda mais destaque. Sua capacidade de criar paisagens exuberantes e tropicais, mesmo em climas mais temperados, as tornou populares em jardins públicos, parques, resorts e áreas urbanas, onde desperta interesse pela sua forma.

Como árvores de crescimento rápido, elas ajudam a capturar carbono da atmosfera, contribuindo para a redução das mudanças climáticas. São uma ótima opção para jardins verticais, pois adicionam um toque tropical a diferentes lugares. A areca-bambu é conhecida por suas frondes longas e arqueadas. Ela é tolerante à sombra e à seca, tornando-a uma boa escolha para climas mais frios. 

Na sequência tem a fênix, esta palmeira robusta é conhecida por suas frondes verdes escuras e espinhosas. Ela é tolerante à sombra e à salinidade, tornando-a uma boa escolha para áreas costeiras. A ráfia é famigerada por suas grandes frondes em forma de leque. Ela é clemente à sombra e à umidade, tornando-a uma boa escolha para jardins verticais em climas tropicais.

A anã é compacta com frondes verdes brilhantes. Tem também a de cauda-de-peixe com frondes longas e plumosas. Se adapta bem a climas mais frios.

Em suma várias espécies de plantas tropicais podem ser cultivadas em jardins e quintais abertos.

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