O consumo de chá tem raízes milenares, remontando a milhares de anos atrás na civilização chinesa. Acredita-se que a habitualidade do consumo tenha começado quando algumas folhas da planta Camellia sinensis caíram em uma chaleira de água fervente do imperador lendário Shennong, por volta de 2737 a.C. Ao perceber o aroma e sabor agradáveis da infusão, adotou essa prática.
Quanto ao café começa na antiga Etiópia onde as cabras ficavam extremamente energéticas após consumirem os frutos de um arbusto específico. Curioso, o dono dos animais, por nome Kaldi experimentou as cerejas e sentiu um aumento significativo em sua própria energia.
Classes de Segmentos e Cognições
Com o passar do tempo, técnicas de cultivo e processamento foram se aprimorando, dando origem a diversas variedades, cada uma com suas características únicas. O chá verde, preto, branco e o oolong surgiram como os principais tipos, cada um com sua própria metodologia de colheita e manufatura.
As folhas são colhidas e rapidamente aquecidas para prevenir a oxidação, preservando a cor verde e um sabor fresco e herbáceo. Esse é amplamente consumido na China e Japão.
O chá Preto tem folhas oxidadas, resultando em uma cor escura e um sabor robusto. Este tipo é popular na Europa e na América do Norte. O oolong é parcialmente oxidado, com características intermediárias entre o verde e o preto. É especialmente apreciado em Taiwan e na China.
Quanto ao chá Branco, produzido a partir de brotos jovens, minimamente processados, resulta em um sabor delicado e uma cor clara.
Além dos Oceanos
A partir do século XVI, começou a se espalhar pela Ásia, alcançando o Japão, a Coreia e o Vietnã, onde também se desenvolveram tradições e culturas únicas em torno desta bebida.
No século XVII, o comércio global ganhou impulso, com a Companhia Britânica das Índias Orientais os ingleses, em particular, se tornaram grandes apreciadores dessa bebida.
À medida que o gosto pelo chá se disseminava pela Europa, os países colonizadores também levaram essa tradição para suas colônias ao redor do mundo. Assim, passou a ser cultivado em locais como Índia, Sri Lanka, Quênia, Malawi e Indonésia, entre outros, ampliando ainda mais a diversidade de tipos e origens.
Além disso, no século XIX, a introdução de técnicas de cultivo e processamento mecanizados permitiu uma produção em larga escala, tornando o chá mais acessível a um público mais amplo. Isso contribuiu para a popularização dessa bebida em escala global.
Armazenamento e Oscilações no Manejo
O processo de fabricação envolve várias etapas, as folhas são colhidas manualmente ou mecanicamente. O método manual, embora mais trabalhoso, permite uma seleção mais cuidadosa das folhas.
As folhas são espalhadas para murchar, perdendo parte da umidade inicial, tornando-as mais flexíveis para o processamento subsequente. Na sequência são enroladas ou fragmentadas para liberar os sucos e enzimas, iniciando o processo de oxidação. Dependendo do tipo são expostas ao ar para oxidar. A duração e as condições desse processo determinam o sabor e a cor finais.
O século XXI testemunhou inovações significativas no mundo do chá. O surgimento de “tea bars” e “salas de chá” modernas em cidades ao redor do globo oferece uma experiência contemporânea de degustação, combinando tradição com modernidade. Estes locais não só servem uma variedade de chás, mas também promovem a educação sobre a história e os métodos de preparo.
Um dos principais movimentos observados é a crescente valorização dos chás especiais e da origem. Consumidores mais conscientes buscam por variedades premium, com ênfase nas técnicas de processamento artesanais e nas histórias por trás de cada produto. Isso impulsionou o surgimento de pequenos produtores e negócios especializados em chás de qualidade superior.
As variações climáticas, como períodos de seca prolongada, inundações e alterações nas temperaturas, podem afetar seriamente a qualidade e a disponibilidade da matéria-prima.
Algumas das melhores opções para cultivo em jardins verticais incluem o chá ‘assamica’, o darjeeling (indiana), o verde e a camellia japonesa, estas variedades se adaptam bem a cultivos em espaços reduzidos.
A utilização do substrato deve ser leve e bem drenado, com boa retenção de umidade. Uma mistura de terra vegetal, casca de árvore moída e perlita é uma boa opção. Controle a água e a drenagem para evitar o encharcamento. Mantenha o arbusto podado para estimular o crescimento de novas folhas.
Origem e Aspectos do Café
A disseminação do café pela Península Arábica começou por volta do século XV, especialmente no Iêmen, onde os primeiros registros do cultivo e consumo datam dessa época. A cidade portuária de Moca tornou-se um centro de comércio para essa nova bebida, que rapidamente se espalhou pela Arábia, Pérsia, Turquia e Norte da África.
O café chegou à Europa no século XVII, trazido por mercadores venezianos que tiveram contato com a bebida durante suas viagens ao Oriente Médio. A primeira cafeteria europeia abriu em Veneza em 1645, seguida por estabelecimentos similares em outras grandes cidades como Viena, Paris e Londres.
O cultivo nas Américas começou com as plantações nas colônias francesas do Caribe, no Haiti e na Martinica. Logo, a cultura cafeeira se espalhou para outras regiões, incluindo o Brasil, que se tornaria o maior produtor mundial no século XIX.
A introdução do café no Brasil é atribuída ao sargento-mor Francisco de Melo Palheta, que trouxe as primeiras mudas da Guiana Francesa em 1727. O clima e o solo brasileiro se mostraram ideais para o cultivo, e o país rapidamente se destacou como um dos principais exportadores globais, papel que mantém até hoje.
Ao longo dos séculos, o consumo de café evoluiu significativamente. No início, a bebida era preparada de maneira simples, com os grãos sendo fervidos em água. No entanto, a invenção de novos métodos de preparação, como o filtro de papel, a prensa francesa e as máquinas de espresso, revolucionaram a forma como o café é consumido.
Marcante e Conveniente
O século XX viu o surgimento das grandes cafeterias, como a Starbucks, que transformaram o café em um fenômeno global. Essas empresas não só popularizaram diferentes tipos de bebidas à base de café, como também influenciaram o design de interiores das cafeterias, que passaram a ser lugares acolhedores para trabalhar, socializar e relaxar.
O café é uma das commodities mais valiosas do mundo, com um impacto econômico significativo em muitos países produtores. No Brasil, por exemplo, a cafeicultura foi um motor econômico no século XIX, incentivando a infraestrutura e a urbanização.
Na contemporaneidade, o café é muito mais do que uma simples bebida: é um elemento cultural e social de grande importância. As cafeterias modernas são locais onde pessoas de todas as idades se encontram para conversar, estudar, trabalhar ou simplesmente apreciar uma boa xícara.
As inovações no setor cafeeiro não param de surgir. Nos últimos anos, houve um aumento significativo de preparos alternativos, como o aeropress, o siphon e o cold brew, que proporcionam novas experiências sensoriais aos apreciadores da bebida.
Instrumentos e Concatenação
Máquinas de espresso de última geração, moinhos de precisão e dispositivos de controle de temperatura são apenas alguns exemplos da qualidade e da consistência do café servido.
Uma das características é o aroma dos grãos recém-moídos até o sabor único de cada xícara, o café é uma bebida que estimula todos os sentidos. Os perfis de sabor podem variar como a origem dos grãos, o método de torra e a técnica de preparo.
As reuniões de negócios em torno de uma xícara são uma prática comum em muitos lugares ou em um encontro informal entre amigos, a bebida cria um ambiente propício para a troca de ideias e a construção de relacionamentos.
Cafeterias foram frequentadas por alguns dos maiores escritores, artistas e pensadores da história. Locais como o Café de Flore em Paris e o Caffè Greco em Roma tornaram-se pontos de encontro para intelectuais e boêmios, que ali encontravam inspiração para suas obras.
Desde a seleção dos grãos até o momento de saborear a bebida, cada etapa do processo é apreciada e respeitada. Em países como a Turquia, o preparo do café é considerado uma arte, com métodos tradicionais que se mantêm inalterados há séculos.
No Japão, a preparação do café segue um rigor semelhante ao do chá, com atenção meticulosa aos detalhes e um profundo respeito pelo ingrediente. Isso reflete a importância do café não apenas como uma bebida, mas como uma expressão de cultura e tradição.
Semeadura em Recintos Variados
Cultivar em casa ou no escritório pode ser uma experiência interessante. Embora o cultivo de café em larga escala seja complexo e envolve muitos fatores, em ambientes domésticos ou de trabalho pode ser simplificado com algumas práticas básicas.
Existem duas principais espécies de café: Coffea arabica e Coffea canephora (robusta). A Coffea arabica é a mais popular para cultivo doméstico devido à sua qualidade superior e sabor mais suave. As plantas de café podem ser compradas em viveiros especializados ou online.
Esse vegetal é nativo de regiões tropicais e, portanto, prefere um local quente e úmido. A planta de café expande em temperaturas entre 18°C e 24°C. Luz solar direta intensa pode danificar as folhas, enquanto luz insuficiente pode retardar o crescimento.
Para locais suspensos, vasos com furos de drenagem para evitar o acúmulo de água nas raízes As sementes devem ser plantadas a uma profundidade de 1 cm no solo úmido, mas não encharcado. Regue regularmente, permitindo que o solo seque ligeiramente.
As plantas de café geralmente começam a florescer após 3 a 4 anos de cultivo. As flores são brancas e têm um aroma agradável. Após a floração, os frutos, conhecidos como cerejas de café, começam a se desenvolver. Eles levam cerca de 9 meses para amadurecer e passam por várias mudanças de cor, de verde a vermelho brilhante.
Após a colheita, as cerejas devem ser processadas para extrair os grãos de café. Isso pode ser feito espalhando as cerejas em uma superfície plana e seca ao sol por várias semanas, virando-as regularmente até que estejam secas ou fermentadas os grãos em água por alguns dias antes de secá-los ao sol.
Uma vez que os grãos estejam secos, eles podem ser torrados em uma frigideira ou forno em casa. A torra transforma os grãos verdes em grãos de café prontos para moer e preparar para o consumo.