Há muito tempo a poda de plantas tem sido uma prática comum na horticultura e na silvicultura. Suas origens podem ser traçadas até as primeiras civilizações agrícolas, onde os povos aprenderam a manipular desdobramento das plantas para obter melhores colheitas e madeira de qualidade.
Registros e Surgimento Mesopotâmico
Uma das primeiras referências à poda vem da antiga Mesopotâmia, onde apontamentos cuneiformes datados de aproximadamente 4.000 a.C. descrevem como calibrar em videiras e árvores frutíferas. Os babilônios, assírios e sumérios reconheceram os benefícios de filtrar regularmente seus pomares e vinhas, a fim de estimular a produção de frutos e a longevidade das plantas.
Da mesma forma, os antigos egípcios, gregos e romanos desenvolveram métodos refinados de simplificar, aplicando-os a uma ampla gama de espécies cultivadas, desde oliveiras e vinhas. Textos clássicos, como os escritos de Teofrasto, Virgílio e Plínio, fornecem orientações sobre as melhores épocas e técnicas de lapidar para diferentes tipos de plantas.
À medida que as civilizações avançavam, a arte de aparar evoluiu juntamente com o conhecimento hortícola. Durante a Idade Média, os mosteiros e as propriedades nobres da Europa desenvolveram sistemas sofisticados de ceifas, aplicando-os não apenas a árvores frutíferas, mas também a arbustos ornamentais e topiarias impressionantes.
Jardinagem Continental
Na Renascença, o interesse pela jardinagem e o cultivo refinado de plantas se intensificou entre a aristocracia europeia. Nesta época, surgiram estilos de desbastar cada vez mais elaborados, como a criação de formas geométricas e esculturas em sebes e árvores. Figuras influentes, como o jardineiro francês André Le Nôtre, ajudaram a estabelecer os princípios da desponta ornamental que marcaram os jardins do século XVII.
Durante a Revolução Industrial, a poda também evoluiu para atender às necessidades da produção em larga escala. Novos implementos, como tesouras e serrotes, foram desenvolvidos para facilitar e acelerar o processo. Além disso, os avanços na compreensão da fisiologia vegetal permitiram uma abordagem mais científica e direcionada à poda.
No século XX, ajustar os vegetais consolidou um dinamismo no cultivo de árvores frutíferas, vinhas, arbustos ornamentais e outras plantas cultivadas. A pesquisa contínua sobre os efeitos de modular o crescimento, na produtividade plantas levou ao refinamento de técnicas e recomendações específicas para diferentes espécies e propósitos.
Métodos de Poda Contemporânea
Na atualidade, aparar as folhas ou galhos varia de acordo com o tipo de planta, o objetivo e o contexto em que são aplicados. Os profissionais da área aprenderam a identificar os locais estratégicos para encurtar, de modo a estimular o desenvolvimento , a produção de frutos ou flores, e a manutenção da forma adequada.
Outra abordagem fundamental envolve a realização de podas leves e frequentes, em vez de intervenções drásticas. Essa técnica gradual permite que a planta se recupere com mais facilidade e minimize os danos. Além disso, as podas regulares evitam o acúmulo excessivo de ramos e folhagem, mantendo a planta vigorosa e equilibrada.
No caso de árvores frutíferas, desgalhar visa distribuir uniformemente a carga de frutos, promover o crescimento de novos ramos e acessibilidade aos frutos durante a colheita. Já em arbustos ornamentais, segmentar é moldar as formas desejadas, estimular a floração e manter a densidade e o aspecto visual.
Os profissionais modernos adotam técnicas específicas, como a remoção de ramos, o balanceamento da copa para evitar desequilíbrios estruturais e a poda de formação em árvores mais novas.
Podadores telescópicos facilitam o labor e permitem mais precisão, em árvores de grande porte. No que diz respeito ao momento de atenuar, diversos fatores são analisados, desde o estágio de crescimento, as condições climáticas e a finalidade.
Composição e Modelos
Geralmente, a preparação, formação, limpeza e remoção de ramos são realizadas durante o período de repouso vegetativo, enquanto a diminuição de frutificação e floração acontecem no início da primavera ou no final do outono.
Ao remover seletivamente os ramos, é possível moldar a silhueta, promover a ramificação uniforme e realçar as características estéticas das plantas. O ajuste regular previne fitossanitários, uma vez que a remoção de partes afetadas interrompem a propagação de ervas daninhas.
A remoção de flores murchas, galhos secos e folhas amareladas das plantas estimula a floração e direciona a energia para a produção de novos botões florais, resultando em um florescimento mais abundante e duradouro.
Algumas técnicas são imprescindíveis no momento de limpar ou afastar, iniciando pelo caule na diagonal logo acima do primeiro nó (junção de duas folhas) abaixo da flor murcha. Poda de desbaste em algumas espécies, é possível realizar para controlar o crescimento da planta.
No final do inverno ou início da primavera prepara as plantas para o novo ciclo de crescimento. Durante o verão remove flores murchas e galhos secos. Assim, incentiva uma boa floração, melhora a aparência, controla o crescimento, reduz a necessidade de pesticidas e diminui o desperdício de água.
Desvelos em Ritmo Natural
Um dos procedimentos com os vegetais no formato suspenso é a realização de cortes estratégicos nas plantas. Isso direciona a inclinação, otimiza o espaço e promove a frutificação. Primeiro, é importante identificar quais espécies necessitam desse tipo de intervenção, como tomates, pepinos, pimentas e ervas, geralmente quando estão em pleno vigor vegetativo.
Em plantas jovens, é recomendado realizar um manejo de formação, removendo brotos laterais e guiando os ramos principais para cima, prendendo-os aos suportes verticais. Dessa forma, define uma estrutura adequada e facilita a condução das plantas ao longo de todo o ciclo.
O monitoramento constante assevera o manejo adequado, maximizando o espaço e a produtividade dos jardins.
Asserção no Manuseio
A prática de tirar galhos de plantas compactas, como arbustos densos e espécies ornamentais de pequeno porte, estimula a produção de flores e folhagens e evita a superlotação dos ramos, prevenindo diversos problemas. Para realizar essa atividade, é necessário usar ferramentas, podões e serras pequenas.
Plantas que florescem na primavera devem ser tratadas após a floração, enquanto aquelas que desabrocham no verão e outono podem ser trabalhadas no final do inverno. Lances de desbaste, que abrem a estrutura da planta, permitem melhor circulação de ar e penetração de luz nos recintos pequenos ou fechados.
Em plantas mais antigas, a maneira de renovação envolve a remoção de ramos para o surgimento de novos brotos. É importante evitar remover mais de 25-30% da planta em um único ano, pois a retirada excessiva de folhagem pode reduzir sua capacidade de fotossíntese, prejudicando seu crescimento e vigor.
Manutenções leves e regulares ao longo do ano são mais eficazes do que intervenções drásticas de uma só vez. Vegetais compactos que tem formas geométricas como a lavanda, cuja manutenção após a floração ajuda a manter a forma compacta e fomenta uma segunda floração; azaleias, que devem ser tratadas após a floração para manter o formato e compelir novo alongamento; e hortênsias, que, dependendo da variedade, devem ser desagregada no final do inverno ou após a floração para manter a planta vistosa.
Estações do Tempo com Atalhos
O manejo de plantas, incluindo a poda de folhas, flores, galhos e arbustos, é uma prática que varia conforme as estações do ano. Cada estação oferece condições específicas que influenciam o crescimento e a saúde das plantas, e compreender essas variações é primordial para otimizar o vigor das plantas ao longo do ano.
Na primavera, o crescimento das plantas é vigoroso devido ao aumento das temperaturas e da luz solar. Este é um período propício para a retirada de folhas e flores. Em plantas floríferas que já passaram pela fase de floração, como algumas azaleias e rododendros, é ideal remover flores murchas para estimular uma nova floração. Para arbustos que não florescem na primavera, como a lavanda, uma leve remoção mantém a forma natural do vegetal.
Arbustos que florescem na primavera, como forsítia e lilases, devem ser tratados logo após a floração para evitar a retirada dos brotos de flores do próximo ano. Recomenda-se remover partes menores, de no máximo 5 cm de diâmetro. Inclinados e próximos ao tronco logo acima de um gomo ou ramo lateral, com um ângulo de 45 graus. Isso contribui para drenar a água e evitar o acúmulo de umidade.
O verão é um período de expansão, mas também de maior tensão hídrica devido às altas temperaturas. Durante esta estação, em plantas que florescem como algumas variedades de hortênsias, a remoção de flores murchas (deadheading) pode prolongar a temporada de florescimento e manter a planta com uma aparência atraente. No clima quente e seco deve evitar agitar a planta.
No outono a transição começa a se preparar para a dormência do inverno. Para muitas plantas perenes e arbustos, é o momento de realizar a podaduras. Os vegetais que florescem nesse tempo, como crisântemos, podem ser tratadas após a floração para manter a forma e promover um novo crescimento na primavera seguinte.
O inverno é a estação de dormência, durante essa época, com a seiva retraída, a planta é menos propensa a perda de vitalidade. Folha caduca, como macieiras e pereiras, podem ser podadas para melhorar a produção de frutas na próxima estação.
Nuanças Climatológica
O zelo com as plantas através das diferentes estações do ano requer um entendimento das necessidades específicas de cada espécie e das condições climáticas predominantes. Na primavera, o foco está na remoção de flores murchas e na manutenção da forma.
No verão, a prática é mais leve para evitar inquietação. O outono é uma época de preparação para o inverno, com podas moderadas e a remoção de partes danificadas. Finalmente, o inverno é adequado para retiradas mais severas e de formação. Com esse conhecimento, jardineiros e jardineiras podem manter suas plantas pujantes e atraentes durante todo o ano.
O conceito de desfolhar se refere ao processo de criação e manutenção de jardins verticais, que são utilizados tanto em ambientes internos quanto externos para melhorar a estética, a qualidade do ar e o bem-estar dos espaços urbanos e residenciais.